Emissão de NF-e: o que é e como emitir a sua?

Conheça como funciona a Nota Fiscal Eletrônica

O sistema tributário brasileiro está em constante evolução, prova disso, é o surgimento da NF-e — também conhecida pelos empreendedores como Nota Fiscal Eletrônica.

Vale lembrar que o cumprimento da legislação abrange das pequenas às grandes empresas, e permite ao Fisco a formalização das vendas de produtos.

Apesar da digitalização do documento, ainda existem muitas empresas com dificuldade de seguir as etapas com exatidão.

Se você sente que isso acontece aí no seu negócio, temos muitas coisas a te esclarecer sobre a NF-e!

Continue aqui e descubra mais sobre o assunto!

O surgimento da Nota Fiscal Eletrônica

Em meados de 2006 – quase duas décadas atrás, foi criada pelo Governo Federal a Nota Fiscal Eletrônica que trouxe como objetivo aprimorar o controle das informações tributárias.

Nesse sentido, a mudança garantiu as organizações a eficácia nos registros de vendas de produtos e serviços, deixando de lado a versão anterior das Notas Fiscais impressas (mesmo sabendo que ainda exista alguns tipos de notas que podem ser emitidas em papel).

Entenda a Nota Fiscal Eletrônica, a NF-e

A Nota Fiscal Eletrônica é também conhecida como DANFE (Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica) ou NF-e modelo 55. Ela registra digitalmente as vendas de produtos que acontecem nas lojas físicas e para quem vende na internet.

Leia também:  6 dicas para começar a vender na internet.

O documento além de substituir a versão em papel da nota fiscal, garante benefícios múltiplos tanto ao empreendedor quanto para o governo e clientes. Alguma das vantagens são:

      • Diminuição de custos elevados com impressão;

      • Economia com armazenamento e transporte;

      • Minimização de erros e fraudes.

    A segurança do consumidor e comerciante

    O consumidor precisa de respaldo ainda mais nos casos de danos às mercadorias.

    E para garantir esse direito, com a apresentação da Nota Fiscal Eletrônica é possível fazer a solicitação de trocas, consertos e até mesmo de restituição de valores.

    No que se diz respeito ao comerciante, a NF-e permite a regularidade com o Fisco, bem como o recolhimento de impostos nas transações, dentre eles, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS.

    Nota: O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, refere-se à circulação de produtos físicos, por exemplo, celulares, roupas e alimentos.

    Então, é importante frisar que não há uma alíquota padronizada, pois cada estado cria o percentual que será cobrado em sua região.

    Os impostos da nota fiscal eletrônica

    Além do citado ICMS que vai aparecer em todas as notas, existem outros impostos que vão fazer parte dos recolhimentos das notas fiscais.

    Contudo, algumas inclusões dependem do enquadramento fiscal e da atividade executada pela empresa, são eles:

        • ISS: Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza;

        • Cofins: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;

        • PIS: Programa de Integração Social;

        • IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados;

        • CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;

        • IRPJ: Imposto de Renda da Pessoa Jurídica;

      A configuração da NF-e

      Neste artigo, vamos especialmente nos basear no processo de vendas no âmbito nacional, combinado?

      Cadastro no Sefaz

      Para a criação da rotina de emissão da nota fiscal eletrônica é preciso fazer o cadastramento da empresa na SEFAZ (Secretaria da Fazenda) do seu respectivo estado.

      E vale lembrar, a ajuda de um contador é sempre bem-vinda!

      A partir disso, o empreendedor garante o recolhimento do ICMS e do IPI pela entidade.

      Certificado digital

      Após a primeira etapa, o empreendedor precisará criar a identidade virtual da sua empresa, o certificado digital. No ambiente organizacional ele pode ser reconhecido também pelos tipos que variam de A3 ou A1.

      Essa certificação tem como fundamento a validação das notas fiscais emitidas, garantindo que a empresa tenha emitido realmente aquela nota fiscal.

      Para obter o certificado, é preciso fazer a solicitação a uma Autoridade Certificadora (AC). E na prática, são empresas que contam com as credenciais do ITI, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação.

      Tecnologia para emissão de Nota Fiscal Eletrônica

      Ao longo do tempo houve uma mudança de posicionamento por parte da SEFAZ, resultando em uma nova exigência para os contribuintes.

      Em meados de 2018, a SEFAZ passou a obrigar os contribuintes a contratarem sistemas de emissão de nota fiscal, afastando-se do modelo anterior que fornecia um emissor gratuito.

      Essa mudança foi pautada por uma série de fatores, como a necessidade de garantir maior segurança, a padronização nas emissões e o uso de sistemas mais avançados e integrados ao ambiente fiscal.

      Como parte atuante dos avanços tecnológicos, um sistema de gestão pode garantir a conformidade sobre as regulamentações e leis tributárias vigentes.

      A solução permite também, a geração das cobranças (boletos ou Pix) aos clientes, além de apoiar na visualização dos reflexos financeiros e movimentos de estoque, garantindo o compliance necessário à empresa.

      O sistema de gestão simplifica e agiliza todo o processo de emissão de notas fiscais, reduzindo erros, retrabalhos e possibilitando a emissão em larga escala.

      É hora dos dados

      Ao escolher o emissor de notas fiscais a próxima etapa é o preenchimento das informações —  o que vai liberar a geração do documento.

      Se você optar pelas emissões automatizadas, os dados de seus clientes serão inseridos somente uma vez.

      O que é impossível manualmente, então fica a dica: um sistema pode ser um grande aliado para você, empreendedor!

      Afinal, com ele as informações ficam armazenadas e podem ser preenchidas automaticamente na nota a cada nova compra.

      Confira abaixo os dados mais importantes:

          • Dados do emitente;

          • Dados do destinatário;

          • Informações sobre o produto;

          • Impostos das operações.

        Falando em produto, existem várias informações que precisam ser preenchidas, algumas delas são:

            • Quantidade, Unidade de Medida;

            • Valor de venda unitário;

            • NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul);

            • CEST (Código Especificador da Substituição Tributária).

          E cabe pontuar: as regras fiscais valem para a região que o produto será vendido – dessa forma será definida se a operação é estadual ou interestadual.

          Erros na emissão de NF-e

          Hoje, mesmo com tantas tecnologias ainda existem muitos empreendedores que sofrem com erros e retrabalhos. Como o processo de emissão é algo sério, elencamos abaixo os problemas mais comuns para você evitar, confira:

              1. Erros na digitação dos dados do emissor;
              2. Classificação fiscal inadequada;
              3. Cálculo dos impostos errados;
              4. Valores de impostos incorretos:
              5. Falta de integração com sistemas
              6. Importação de dados incorretas;
              7. Problemas de armazenamento dos documentos fiscais;
              8. Desconhecimento da legislação.

            Os riscos causados pelos itens acima podem resultar em falhas na emissão da NF-e, como o uso de regras fiscais desatualizadas.

            Conte com um profissional

            Pensando em eliminar os receios, os erros e as penalidades, um profissional contábil desempenha um papel importante na geração de uma nota fiscal eletrônica.

            Ele fornece orientação e assistência para garantir que todos os requisitos legais sejam atendidos. Nesse cenário o especialista poderá garantir que o empreendedor assegure ações importantíssimas, como:

                • Registro e manutenção adequada dos dados;

                • Conhecimento das leis tributárias;

                • Configuração de um sistema de gestão;

                • Verificação de inconsistências;

                • Cumprimento das obrigações acessórias;

                • Orientação sobre contingências.

              É nítido como o apoio de um contador é indispensável, afinal, o profissional é atualizado em relação às mudanças da legislação e sobre as especificidades de cada setor.

              Assegure a consistência nas notas fiscais

              Vender e vender, não é só essa a questão! Mas principalmente em como tratar o processo de nota fiscal eletrônica com segurança.

              E no Nuvy ERP você encontra o controle e a inovação que precisa.

              Nele a emissão das notas fiscais das vendas de seus produtos é feita através de um leiaute amigável, diferente de tudo que você já viu.

              Inclusive, em poucas telas é possível concluir atividades que antes eram demoradas, usufruir de integrações com módulos de finanças, controle de estoque e ainda extrair relatórios gerenciais.

              Outra vantagem do Nuvy é a gestão visual dos processos, que concede um gerenciamento dinâmico sobre cada atividade.

              E, por último, e não menos importante, a ferramenta simplifica as configurações da Natureza de Operação, que vai te ajudar na identificação e classificação correta de cada transação feita na sua empresa.

              E aí, gostou do que viu!?

              Fale agora com a Nuvy, a gente entende quem empreende

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